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Como evitar a automedicação e fazer o uso seguro de medicamentos?

Como evitar a automedicacao

Fala a verdade. Você já tomou pelo menos algum tipo de medicamento por conta própria, não é mesmo? Apesar de ser um hábito muito comum, saber como evitar a automedicação é necessário para evitar efeitos adversos dos medicamentos que podem colocar sua saúde em risco.

De acordo com um levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), 77% dos brasileiros são adeptos da automedicação. Desse total, 25% assumiram fazer uso de algum medicamento todos os dias ou, ao menos, uma vez por semana, sem recomendação ou acompanhamento médico.

Ainda, a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) revelou em pesquisa que, aproximadamente, 20 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil em decorrência do não uso seguro de medicamentos.

Tendo isso em vista e cientes da importância de as pessoas terem mais responsabilidade com a saúde e educação sobre medicamentos, elaboramos este conteúdo educativo sobre automedicação consciente.

Convidamos você a prosseguir com a leitura e conferir, nos parágrafos a seguir, quais são os riscos da automedicação, como evitar e fazer um uso seguro e responsável de medicamentos.

O que é automedicação consciente?

A automedicação consiste na prática em que o paciente identifica os sintomas que ele apresenta e, por conta própria, decide quais medicamentos deve tomar para aliviar sua dor, febre, inflamação e qualquer outro desconforto que o esteja acometendo.

Ou seja, o usuário que se automedica não passa previamente pela avaliação de um médico ou outro profissional especializado. Ele, sozinho, vai à farmácia e adquire algum Medicamento Isento de Prescrição (MIP) que ele acredita ser capaz de “curar” determinada doença ou sintoma.

A depender do tipo de medicamento, a compra e a administração autônoma por parte do paciente é permitida. No entanto, é necessário estar atento aos riscos e fazer uma automedicação consciente.

Na prática, isso significa ter responsabilidade com a saúde e seguir sempre as recomendações presentes na bula dos medicamentos, solicitando orientações do farmacêutico no momento da compra.

Além disso, é vital entender como seu organismo funciona e evitar se automedicar sem que seja realmente necessário.

Quais são os riscos da automedicação?

Ao se medicar de forma autônoma, sem recomendação ou acompanhamento profissional, você está mais sujeito aos efeitos adversos dos medicamentos. Caso você se medique, por exemplo, com a dose inadequada de determinado fármaco ou tenha alergia a algum dos componentes da fórmula, pode prejudicar a eficiência do medicamento e, ainda, colocar sua integridade física em risco.

Mesmo que certos medicamentos sejam vendidos livremente nas farmácias, o uso não consciente e incorreto deles pode piorar a condição clínica que o motivou a tomar tais fármacos.

Os principais riscos da automedicação que podemos elencar são:

  • possível interação medicamentosa, caso você já faça uso de outros tipos de medicamentos;
  • piora do quadro clínico;
  • desenvolvimento de tolerância a certos princípios ativos;
  • ineficácia do tratamento (por exemplo, usar antibióticos para infecções virais);
  • intoxicação medicamentosa e possível reação alérgica.

Como evitar a automedicação? 5 dicas para o uso seguro de medicamentos

Para evitar a automedicação, é preciso buscar orientação profissional. Se você não puder consultar um médico, converse com o farmacêutico de plantão na farmácia e peça para que ele te oriente sobre o uso adequado de determinado medicamento – considerando os sintomas que você apresenta. É importante também ler a bula, além de respeitar o limite de doses diárias e o intervalo entre cada uma delas.

Confira abaixo 5 dicas para o uso seguro de medicamentos e automedicação consciente:

1 – Não se iluda com a publicidade de medicamentos

A publicidade para medicamentos só é permitida para aqueles que integram a lista de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs). Porém, é muito importante não se deixar iludir por eventuais promessas milagrosas em certas peças publicitárias. Fique atento, pois eles também podem causar efeitos colaterais.

2 – Solicite orientação profissional

Vale reforçar a importância do farmacêutico no momento da compra de um MIP. Esse profissional está habilitado para orientar sobre qual medicamento de venda livre é o mais adequado para tratar os sintomas apresentados pelo paciente.

3 – Leia a bula do medicamento

Na bula, constam todas as informações sobre o medicamento, desde a composição até a forma de administrá-lo e armazená-lo corretamente. É indispensável que você siga essas instruções.

4 – Obedeça o limite de doses indicado

Na mesma bula, consta o limite de cada dose e o intervalo entre elas. Respeitar essa recomendação do fabricante é importante para a eficácia terapêutica e para evitar possíveis efeitos colaterais.

5 – Não tome o medicamento sem apresentar sintomas

Para um uso mais seguro e consciente, evite se medicar sem necessidade. Se você está bem ou se os desconfortos que apresenta são suportáveis e leves, opte pela não automedicação; pode ser que esses sintomas desapareçam de forma espontânea com o tempo. Se não sumirem ou se intensificarem, procure um médico.

 

Bom, o que achou dessas dicas de como evitar a automedicação? Entendeu quais são os riscos que esse hábito pode representar e a importância de fazer o uso seguro de medicamentos?

Siga as recomendações que trouxemos aqui e faça uma automedicação consciente, sem comprometer sua saúde e eventuais tratamentos.

 

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